Entidades de classe da segurança solicitam mudanças na Matriz Salarial



O líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado estadual Adilson Troca, recebeu representantes da Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSBM), da Associação dos Cabos e Soldados e do Sindicato dos Escrivães Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (UGEIRM), na manhã desta quinta-feira para tratar da Matriz Salarial. Os servidores reivindicam a revisão dos índices destinados a cada categoria, para evitar distorções que possam ocorrer.

A Matriz Salarial é uma lei de 2004, criada para aproximar os menores salários dos maiores dentro do quadro da Segurança Pública. A Lei original obrigava o Estado a investir 10% do ganho fiscal do ano em salários da segurança pública. Com a reformulação da lei em 2010, esse percentual passou para 15%. Em 2010 foram disponibilizados R$ 180 milhões para a Matriz Salarial.

Conforme o líder do Governo, deputado Adilson Troca, os benefícios da Matriz Salarial só firam sentidos nos dois últimos anos. “A Governadora Yeda Crusius garantiu o equilíbrio fiscal. Isto permitiu o Estado atingir um superávit significativo, que repercutiu diretamente nos salário dos trabalhadores da segurança. Agora é hora de promovermos uma revisão dos índices de divisão da Matriz entre estes trabalhadores”, explica o parlamentar.

Troca afirma que pretende reunir todas as entidades representativas de classe da Segurança Pública na próxima quarta-feira (05) para discutir o tema com transparência. “A informação que recebemos é de que mais de 90% dos servidores querem a revisão. Vamos tratar este importante tema com responsabilidade, pois está é uma grande conquista”, destaca o Líder do Governo.

O presidente da UGEIRM, Isaac Delivan Lopes Ortiz, acredita que se não houver alteração nos índices de distribuição o objetivo da Matriz, de aproximação de vencimentos, será perdido. “Sem revisão acontecerão distorções. A Matriz é tão importante que mudou o conceito de salário da Polícia”, defende. A iniciativa conta com o apoio da ASSBM, que esteve representada pelo Diretor Jurídico Alex Caiel e da Associação dos Cabos e Soldados do Rio Grande do Sul.


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