Rio Grande do Sul avança na Doação de Órgãos





 A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) divulgou recentemente os dados da situação da doação de órgãos e transplantes no Brasil relativos ao 1º trimestre de 2015. Conforme o relatório, enquanto o país diminuiu o número de doadores, o Rio Grande do Sul avançou, ainda que em 41% dos casos a família recuse a doação.

Os resultados apresentados evidenciam que no cenário nacional o número de doadores efetivos por milhão de habitantes caiu de 14,2 no ano de 2014 para 13,3 no primeiro trimestre de 2015.  Já o Rio Grande do Sul conseguiu aumentar de 20,0 para 23,9 doadores efetivos por milhão de habitantes. A estatística mostra que no total Brasil teve, de janeiro a março, 674 doadores efetivos, sendo que destes 67 foram do Rio Grande do Sul.

Para o presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Adilson Troca, a inserção do tema no cotidiano das pessoas faz a diferença na hora da doação. “Aos poucos está sendo criada a cultura da doação de órgãos no Rio Grande do Sul.  Existem diversas campanhas sendo realizadas e cada ação é fundamental para fazer a diferença. As famílias precisam conversar sobre o assunto para saberem decidir de maneira consciente”, relata.

Apesar dos avanços no Estado, ainda há muitas pessoas enfrentando a incerteza nas filas de espera. Atualmente 890 gaúchos aguardam por transplante de rim, 162 por fígado, 17 por coração, 81 por pulmão e 98 por córneas.

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