Artigo: O que nos faz gaúchos?


  
*   Adilson Troca

Podem haver discordâncias sobre as causas e sobre como superar a crise, mas em um ponto todos concordam: O Rio Grande do Sul atravessa uma grande dificuldade. Neste setembro, em que celebramos nossa principal data Farroupilha, a reflexão sobre nós mesmos se faz necessária.
Nesta época, relembramos uma história que continua viva em nossos corações. História de pessoas que se mantiveram firmes na busca de construir um Rio Grande do Sul mais digno e mais justo e que contribui muito na definição da nossa identidade
O solo gaúcho não foi outorgado gratuitamente, mas sim através da luta. Aí é que está a raiz da consciência tradicionalista. O tradicionalismo tem hoje uma expressão forte, visível não apenas nos Centros de Tradição Gaúcha, na música nativista, no churrasco, ou no mate. Mas sim no modo de ser do gaúcho, na fibra, na coragem, na determinação de nosso povo.
Mudaram os tempos, mudaram os problemas, mas a garra do nosso povo persiste. Estamos diante de um grande desafio. Precisamos buscar forças no ideário estampado em nossa bandeira: Liberdade, igualdade, humanidade. A crise que nos aflige é grande, mas não é maior do que nossos valores.
Talvez seja exatamente isso que nos constitua como gaúchos. A capacidade de olhar para as dificuldades e não esmorecer. Muito pelo contrário. Sempre foi nas piores horas que mostramos nosso valor e constância. As lutas de hoje não são as mesmas de ontem, mas continuam a nos exigir sacrifícios e coragem. Como no passado, unidos podemos encontrar o triunfo onde outros apenas enxergam desesperança.
O que nos faz gaúchos é aquilo que compartilhamos. São nossa vivências coletivas. É daí que tiramos nossas forças para superar obstáculos. A todos nós, gaúchos, um valoroso 20 de Setembro.

*  Deputado Estadual

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