Artigo: O que nos faz gaúchos?
Podem
haver discordâncias sobre as causas e sobre como superar a crise, mas em um
ponto todos concordam: O Rio Grande do Sul atravessa uma grande dificuldade.
Neste setembro, em que celebramos nossa principal data Farroupilha, a reflexão
sobre nós mesmos se faz necessária.
Nesta
época, relembramos uma história que continua viva em nossos corações. História de
pessoas que se mantiveram firmes na busca de construir um Rio Grande do Sul
mais digno e mais justo e que contribui muito na definição da nossa identidade
O solo
gaúcho não foi outorgado gratuitamente, mas sim através da luta. Aí é que está
a raiz da consciência tradicionalista. O tradicionalismo tem hoje uma expressão
forte, visível não apenas nos Centros de Tradição Gaúcha, na música nativista,
no churrasco, ou no mate. Mas sim no modo de ser do gaúcho, na fibra, na
coragem, na determinação de nosso povo.
Mudaram os
tempos, mudaram os problemas, mas a garra do nosso povo persiste. Estamos
diante de um grande desafio. Precisamos buscar forças no ideário estampado em
nossa bandeira: Liberdade, igualdade, humanidade. A crise que nos aflige é
grande, mas não é maior do que nossos valores.
Talvez
seja exatamente isso que nos constitua como gaúchos. A capacidade de olhar para
as dificuldades e não esmorecer. Muito pelo contrário. Sempre foi nas piores
horas que mostramos nosso valor e constância. As lutas de hoje não são as
mesmas de ontem, mas continuam a nos exigir sacrifícios e coragem. Como no
passado, unidos podemos encontrar o triunfo onde outros apenas enxergam
desesperança.
O que nos
faz gaúchos é aquilo que compartilhamos. São nossa vivências coletivas. É daí
que tiramos nossas forças para superar obstáculos. A todos nós, gaúchos, um valoroso
20 de Setembro.
* Deputado Estadual
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