Adilson Troca faz homenagem aos 60 anos do Coral da PUC/RS

Foto: Marcelo Bertani | Agência ALRS

O deputado Adilson Troca (PSDB) utilizou o período do Grande Expediente da sessão plenária desta quinta-feira (30) para homenagear os 60 anos do Coral da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). “Arte existe porque a vida não basta”, afirmou o parlamentar na abertura de seu pronunciamento, citando o poeta Ferreira Gullart.
Troca apresentou um histórico do Coral, que nasceu em 1956 no Clube de Línguas Vivas, ligado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. “O clube era destinado à prática do uso das línguas estrangeiras estudadas e, inicialmente, eram executadas canções folclóricas e populares de diversos países. No dia 30 de outubro de 1956, o Coral fez sua primeira apresentação, sob a regência da maestrina Dinah Nery Pereira”, rememorou.
Ao longo dos anos, marcaram a história do Coral, como regentes, Ernesto Dewes, Charlotte Kahle, Gilia Gerling e Frederico Gerling Júnior, que, entre 1972 e 2010, impulsionou a produção de óperas, oratórios e ballets, trazendo ao público títulos consagrados. Também formou e regeu uma orquestra para repertório coral sinfônico, institucionalizada em 2004 como Orquestra Filarmônica da PUC/RS. Desde 2010, o maestro Márcio Buzatto está à frente do Coral e da Filarmônica.
Atualmente, o coral faz parte do Instituto de Cultura, criado em 2012 para ampliar a abrangência das atividades culturais da universidade. Ele engloba projetos nas áreas do cinema, literatura e teatro e contribui na produção de eventos e concursos musicais de âmbito nacional e internacional.
Metáfora da Vida
Dentre as apresentações mais recentes do Coral da PUC/RS, destacam-se a participação em 2016 no show dos Rollings Stones realizado no Estádio Beira-Rio; o Concerto Comemorativo aos 60 Anos do Coral com a obra "Magnificat", de John Rutter; Sonho de Uma Noite de Verão, de Felix Mendelssohn; Série Concertos Internacionais PUC/RS com o "Harvard-Radcliffe Collegium Musicum" e o show Letra e Música com Kleiton e Kledir.
Composto por 40 componentes, o Coral da PUC se reúne duas vezes por semana para os ensaios. Também fazem parte da agenda aulas de técnica vocal com a professora Cíntia de Los Santos e aulas com o preparador e pianista Leandro Faber.
O Coral é aberto para pessoas da Universidade e também de fora, com a seleção de novos membros ocorrendo todo o início de ano. As inscrições são abertas em janeiro e fevereiro e é necessário somente ter a disponibilidade para os horários de ensaios semanais. “O Coral PUC é formado por dezenas de vozes e vontades. Pessoas singulares que somam seus talentos, seu amor e sua música com o intuito de, em conjunto, criarem algo verdadeiramente único”, afirmou o deputado.
Troca disse ainda que um coral pode ser compreendido como uma metáfora da vida em sociedade. “Se sozinhos podemos até ser bons, nossa verdadeira força está no conjunto. É ao somarmos nossos talentos, como numa comunidade ou num coral, que atingimos os melhores resultados. A evolução constante, respeitando e valorizando cada particularidade, sonora ou emocional, é o que nos faz avançar”, salientou ao finalizar o seu pronunciamento.
Também se manifestaram por meio de apartes os deputados João Fischer (PP), Miki Breier (PSB), Zilá Breitenbach (PSDB), Adão Villaverde (PT) e Missionário Volnei (PSC).

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