Troca destaca trajetória da Faculdade de Medicina e Hospital Universitário do Rio Grande
O deputado Adilson Troca (PSDB) utilizou o Grande Expediente
da sessão plenária desta terça-feira (16) para registrar os 50 anos da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande, e os 40 anos do
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. Em apoio à UTI Neonatal, o
deputado anunciou que a partir de amanhã estará buscando assinaturas dos
deputados para encaminhar às autoridades federais em Brasília.
Da tribuna, o parlamentar rio-grandino contou a história da
faculdade, que surgiu por meio da iniciativa de jovens médicos, no
final dos anos 50 do século passado. O sonho começou a virar realidade em 1963,
afirmou Adilson Troca, “a partir do ideal do doutor Newton Azevedo,
compartilhado pelos médicos Lavieira Laurino, Miguel Riet Corrêa Júnior, Luiz
Martins Falcão e Péricles Espíndola”, titulares da comissão indicada pela
Sociedade de Medicina do Rio Grande para atuarem no processo de criação da
faculdade. O grupo ganhou a adesão do engenheiro Francisco Martins Bastos,
presidente da Fundação Cidade do Rio Grande. As histórias da medicina da cidade
estão registradas no livro Memórias de um Psiquiatra Navegante, de Oswaldo de
Paula Barbosa.
Complexo de saúde
Foi em 11 de março de 1966 que o Conselho Federal de
Educação autorizou o funcionamento da Faculdade de Medicina, reconhecida em
1971, integrada à FURG nesse mesmo ano, registrando a formatura de sua primeira
turma de médicos. Em meio século de funcionamento, a faculdade formou 45 turmas
e aproximadamente 2.713 médicos. É uma das melhores escolas de medicina do
país, conforme avaliação do Ministério da Educação, com ensino da Pós-Graduação
nos Programas de Residência Médica e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Saúde – Mestrado e Doutorado, e, mais recente, o Mestrado em Saúde Pública. O
vínculo com a comunidade é realizado através das ações de extensão para a
educação, promoção da saúde e assistência à saúde das pessoas, destacou Adilson
Troca.
O crescimento da Faculdade repercutiu na estrutura das
enfermarias da Associação de Caridade Santa Casa de Rio Grande e postos de
saúde do município, surgindo em 1966 o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet
Corrêa Jr., dez anos mais tarde denominado Hospital de Ensino. Surgiu, então, o
Campus da Saúde – Área Acadêmica Prof. Newton Azevedo. Uma década mais tarde,
através de convênio entre a Universidade e a Associação Santa Casa do Rio
Grande, foi concretizada a estruturação do Hospital de Ensino. Em 1986, o HE
deu novo passo e surgiu o Hospital Materno Infantil Riego Sparvoli. Somente em
1991 portaria do MEC oficializou a instituição como Hospital Universitário,
cujo prédio, que era propriedade da Santa Casa, em 1993 foi adquirido pela
FURG. Dois anos depois passou a funcionar a Área Acadêmica junto ao HU,
formando o Campus de Saúde da FURG no centro da cidade litorânea.
Referência regional
O parlamentar destacou as iniciativas da instituição, como o
Hospital Amigo da Criança, com aleitamento materno, que resultou no recebimento
do Diploma de Hospital Amigo da Criança por cumprir os dez passos para o
sucesso do aleitamento materno definido pela Organização Mundial da Saúde,
fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef e Ministério da Saúde. Ganhou
reconhecimento em 2003 como unidade de referência para o atendimento de
gestantes de alto risco. Com novos ambulatórios desde 2007 e a UTI Neonatal
Professor Magno José Spadari desde 2009, o HU entrou em 2010 no Programa
Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários, integrado ao SUS.
Tornou-se referência em saúde na Zona Sul do Estado, ”comprometido com a
melhoria da qualidade de vida da comunidade e região”, finalizou Troca.
Homenagem
Após o discurso,
o deputado Adilson Troca entregou a Medalha da Legislatura a reitora da Furg, Professora Doutora Cleuza
Maria Sobral Dias e placas comemorativas à diretora da faculdade de medicina,
Professora Doutora Isabel Cristina de Oliveira Netto e à diretora do Hospital
Universitário, Professora Doutora Helena Vaghetti.
Apartes
Os apartes foram feitos pelas deputadas Manuela d’Ávila
(PCdoB) e Zilá Breitenbach (PSDB), e os deputados Ciro Simoni (PDT),
Missionário Volei (PSC), Juvir Costella (PMDB), e Pedro Ruas (PSOL).
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