Projeto busca reconhecimento de valor histórico e Cultural da Catedral de São Pedro
Em
1754 foi lançada a pedra fundamental da Matriz de São Pedro, inaugurada em
1755. Já em 1972 foi elevada à condição de Catedral com a instalação da Diocese
de Rio Grande. O prédio é um símbolo da fé da população e da arquitetura de
estilo barroco português. Em reconhecimento a essa história, o deputado Adilson
Troca protocolou o Projeto de Lei 319/2017, que reconhece a Catedral como de
relevante interesse histórico e cultural para o Estado.
A
proposição partiu de reunião com o Padre Raphael Colvara Pinto. “Este reconhecimento
é absolutamente justo a importância da Catedral para toda nossa gente e para o
Rio Grande do Sul”, explica o deputado que se baseia na Constituição Estadual. “O Estado deve estimular a cultura em suas
múltiplas manifestações e proteger o patrimônio cultural. Em cumprimento a
estes mandamentos projeto de lei foi elaborado”, ressalta.
Histórico
Em
06 de agosto de 1736, uma provisão da Diocese do Rio de Janeiro instituiu a
primeira paróquia no território do Rio Grande do Sul. Sua sede ficava onde está
hoje a Catedral de São Pedro e era então a única paróquia situada entre Laguna
(Santa Catarina) e Montevidéu. O Brigadeiro José da Silva Paes fundou a cidade
de Rio Grande em 1755 foi inaugurada a Matriz de São Pedro. Em 1938 a igreja de
São Pedro foi tombada pelo Governo Federal. Em 1972 foi elevada à condição de
Catedral.
Em
1997 o prédio foi totalmente restaurado. Em seu interior há um mosaico de relíquias
de arte sacra do século XVIII e XIX, com destaque para a imagem de Nossa
Senhora das Dores (1815), imagem de Santa Rita de Cássia (século XVIII), um
batistério com pia batismal vinda de Portugal, uma arca dourada insculpida em
madeira, sete retábulos em estilo neoclássico e o retábulo de São Miguel em
estilo barroco.
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