Na mídia: Reajuste aos professores do Estado 2
24/03/2010 Zero Hora Política p. 06
Yeda prepara nova proposta de reajuste do magistério
Uma nova oferta de reajuste salarial aos professores será apresentada hoje pelo Palácio Piratini. Técnicos da Secretaria da Fazenda trabalham com percentuais que variam de 5% a 7%.
Na noite de ontem, técnicos da Fazenda fizeram estudos do impacto de reajustes na folha dos professores. A ordem é dar o máximo possível de aumento sem prejudicar o equilíbrio das finanças estaduais.
– Vamos oferecer um índice amanhã (hoje) – garantiu o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Adilson Troca (PSDB).
A concessão do aumento também serve para esvaziar o discurso da oposição. O PT ameaçou ontem trancar votações de projetos do Executivo e dos demais poderes até surgir uma nova oferta do governo ao magistério.
– É uma sinalização política. Neste momento, todos os projetos estão suspensos – disse o líder da bancada do PT, deputado Elvino Bohn Gass.
Por enquanto, a decisão da oposição de não dar acordo a votações de propostas de reajuste prejudica, principalmente, magistrados, procuradores e promotores que querem a aprovação de um aumento de 8,88% em duas parcelas. A maioria dos projetos está pronta para ser votada, mas é necessário o consenso de líderes de bancadas para chegar ao plenário.
Outra exigência do PT é que o Ministério Público e o Tribunal de Justiça (TJ) também proponham a reposição de perdas salariais para servidores dos poderes, o que não está previsto.
– Sem reajuste para os professores e servidores do Judiciário, juízes também ficarão sem aumento – afirmou o deputado Ronaldo Zülke (PT).
As ameaças petistas incomodaram o Piratini, uma vez que o governo já estudava uma proposta de reposição salarial para o magistério.
– É irracional e ilógico. Desde quando aumentar em R$ 50 o salário de um professor justifica a elevação do vencimento de juízes e de desembargadores? É apenas marcação política do PT – avaliou o deputado Nelson Marchezan (PSDB).
À frente das negociações, Troca não se intimidou com a oposição:
– Vocês acham que o PT não dará acordo para votar o projeto de reajuste da Brigada? Eles não são loucos de prejudicar uma categoria com 40, 50 mil pessoas. Não há mais tempo para isso.
Integrantes do Judiciário dizem que a briga reflete a incompreensão sobre a independência dos poderes.
– Isso só ocorre num Estado onde soldados e professores enfrentam uma situação deplorável. Está na hora de o Estado repensar essas questões, mas não é a magistratura que resolverá isso – disse o presidente da Associação dos Juízes (Ajuris), João Ricardo dos Santos Costa.
Costa disse que não há condições no momento de propor aumento aos servidores do Judiciário.
Na fila de votação
JUDICIÁRIO Reajuste dos vencimentos de juízes e desembargadores do Estado. Seriam concedidos 5% retroativos a setembro do ano passado e 3,88% a partir de fevereiro deste ano. Inativos e pensionistas também seriam beneficiados.
MINISTÉRIO PÚBLICO Reajuste dos vencimentos de procuradores e promotores do Ministério Público Estadual. Seriam concedidos 5% retroativos a setembro do ano passado e 3,88% a partir de fevereiro deste ano. Inativos e pensionistas também seriam beneficiados.
BM
O projeto foi enviado ao Legislativo na quinta-feira passada. Prevê R$ 180 milhões na matriz salarial de 2010 (um novato na Brigada receberia R$ 1.169 a partir deste mês). Oficiais superiores terão 19,9% de reajuste referente à Lei Britto
24/03/2010 O Sul Clésio Boeira p. 02c
Mais salário para os professores
"O dinheiro não tem a mínima importância, desde que a gente tenha muito."
O governo Yeda Crusius decidiu encaminhar à As sembleia Legislativa nova proposta de reajuste ao ma gistério. O aumento salarial fica entre 5% e 7% — implica a retirada do piso de R$ 1,5 mil, garante o líder do governo, deputado Adilson Troca.
O Cpers-Sindicato, que faz política, sem contribuir para melhoria salariais aos professores, deve pedir aos deputado que rejeitem o projeto. Os deputados vão obedecer uma minoria, como sempre.
24/03/2010 Jornal do Comércio Política p. 21
PT só dará acordo se sair reajuste ao magistério
Aproveitando a falta de acordo por parte da bancada do PMDB para a votação dos projetos de lei relativos aos cargos da Secretaria Estadual da Fazenda (300/2009, 301/2009 e 302/2009), a bancada do PT decidiu aproveitar a polêmica para pressionar o Executivo a conceder reajuste salarial ao magistério.
O líder da bancada petista, deputado Elvino Bohn Gass, garante que nenhum projeto de lei terá acordo do partido para ser votado em plenário até que o governo apresente um índice de recomposição para os vencimentos do magistério. "A palavra do PT é uma só: reajuste sem mudanças no plano de carreira e diálogo com a categoria", referendou.
Outras categorias, ligadas ao Judiciário, Ministério Público e técnicos científicos, acompanharam a sessão de ontem como forma de pressionar para que os projetos de lei que tratam de reajustes entrem em pauta e sejam votados antes do dia 6 de abril, prazo limite para a sanção de reajustes pelo Executivo.
Na noite de ontem, o líder do governo, deputado Adilson Troca (PSDB), voltou a se encontrar com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, para tratar do índice de reajuste do magistério. "Com certeza vamos mandar um projeto com o piso e outro de aumento linear", adiantou o parlamentar, confirmando a intenção do Executivo em manter o completivo para pagar R$ 1,5 mil aos funcionários com 40 horas.
O índice que será oferecido ainda não está definido. Uma equipe da Secretaria Estadual da Fazenda está fazendo projeções através da folha de pagamento do magistério para avaliar o impacto do reajuste. Hoje, às 9h, Troca irá se encontrar com representes do Tesouro para ajustar a proposta que será apresentada aos servidores da educação.
Enquanto isso, os professores mantêm a mobilização. Hoje, eles começam uma vigília na Praça da Matriz. Pela manhã é esperada a chegada de servidores de todo o Estado. Na próxima terça-feira está programado um ato público, às 13h30min, em frente ao Palácio Piratini. O Cpers/Sindicato reivindica um reajuste linear de 23,14%, a implementação do piso nacional e a manutenção dos atuais planos de carreira da categoria.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Giovani Cherini (PDT), convocou para amanhã, às 11h, uma reunião extraordinária do colégio dos líderes a fim de tentar um acordo que permita votar na próxima semana os projetos de reajuste para a Brigada Militar.
Os projetos de lei da Segurança Pública (48/2010, 49/2010 e 50/2010) foram remetidos ao Parlamento pelo governo do Estado na semana passada. Eles garantem matriz salarial de R$ 180 milhões para este ano e de R$ 111 milhões em 2011 elevação da contribuição para a previdência para 11% de forma escalonada e o pagamento de 19,9% de reajuste aos oficiais.
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