Entenda como funciona a doação de medula

A doação e o transplante não precisam de cirurgia

A medula óssea é um líquido responsável pela produção de hemácias, leucócitos e plaquetas presentes no sangue. O transplante desse tecido é indicado para alguns tipos de leucemia. O problema, que progride rapidamente, faz com que a medula produza um grande número de células sanguíneas anormais.


Após o transplante, em que os médicos substituem a medula doente por meio de um método muito parecido com a transfusão de sangue, a expectativa é que o corpo passe a produzir células normais novamente.

Para ser submetido ao procedimento, o paciente é internado e passa por quimioterapia (às vezes também por radioterapia) para destruir o tecido velho. Segundo especialistas, os casos de rejeição são muito raros.

Como ser um doador
Não existe fila de espera para receber transplante. A chance de um paciente encontrar uma medula compatível é de uma em 100 mil. Como o paciente precisa ter compatibilidade genética com o doador.

É por essas razões que a busca por um doador começa dentro da família. No entanto, as chances de encontrar um doador ideal entre irmãos (de mesmo pai e mãe) é de 25%.

Para buscar um doador não aparentado, as informações dos pacientes são cruzadas com as dos possíveis doadores cadastrados no Redome.

Os interessados em fazer parte do banco de dados devem procurar um dos hemocentros habilitados (veja a lista aqui) e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada pela veia uma pequena quantidade de sangue (5 ml) do doador para a realização de um exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante.

Existem três formas de fazer a coleta da medula do doador. No primeiro caso, retira-se com uma agulha cerca de 15% do tecido do voluntário. A segunda opção é a pessoa passar por um procedimento chamado aférese – ela recebe uma medicação que permite a retirada das células-tronco por meio das veias do braço. Foi esse o procedimento adotado pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Já o sangue do cordão umbilical, rico em células-tronco, é a terceira alternativa. Esse material pode ser coletado e congelado.

Todos os candidatos à doação devem ter entre 18 e 55 anos. Por ano, no Brasil, são cerca de 130 transplantes de medula óssea entre não aparentados.

Acesse o site do R7 aqui para conferir infografico sobre tipo de transplante.

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